Raoul Pal, cofundador da Real Vision, avalia que o mercado cripto vive uma fase de preparação.
Segundo ele, o verdadeiro superciclo das altcoins deve ganhar força apenas em 2026, impulsionado pela liquidez global.
Apesar do pessimismo recente, Pal argumenta que o mercado segue ciclos econômicos, não emoções. Quando o ciclo está fraco, investidores evitam risco. Entretanto, isso muda com a recuperação econômica.
Além disso, Pal destaca fatores fiscais e políticos relevantes. Propostas de estímulo nos Estados Unidos podem injetar até US$ 1,5 trilhão no sistema financeiro. Por isso, o capital tende a avançar gradualmente na curva de risco.
Para Pal, o Bitcoin é um dos ativos mais sensíveis à liquidez global. A correlação com a liquidez ultrapassa 90%, segundo suas análises.
Além disso:
Portanto, o desempenho atual do Bitcoin já reflete apostas em um cenário macro mais fraco, que pode não se confirmar.
Desde 2008, os ciclos econômicos ficaram mais previsíveis. Após 2022, o ciclo médio passou para cerca de 5,5 anos. Segundo Pal, o maior impulso de liquidez está projetado para 2026.
Esse período coincide com o que ele chama de “banana zone”, fase de alta quase vertical dos preços.
Se o cenário se confirmar, o Bitcoin deve romper novas máximas primeiro. Em seguida, o capital tende a migrar para altcoins de maior risco. Além disso, a expansão monetária contínua pressiona moedas fiduciárias.
Por isso, ativos escassos costumam se valorizar ao longo do tempo.
Para Raoul Pal, a fraqueza atual do mercado cripto não é estrutural. Trata-se de um descompasso temporário entre preços e liquidez.
Assim, paciência e visão macro seguem sendo ativos decisivos para 2026.
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