As agências de aplicação da lei indianas prenderam nove membros de um sindicato de cibercrime que estavam envolvidos na obtenção e venda de contas bancárias para realizar fraudes. O grupo de jovens usou essas contas para movimentar fundos ilegais através de canais hawala tradicionais e também redes cripto, de modo a tornar impossível detectar a origem dos fundos. De acordo com os investigadores, a operação é devidamente calculada e coordenada.
Os detalhes foram cobertos pelo Times of India e, de acordo com o relatório, transações no valor de cerca de ₹5,24 crore foram rastreadas para uma única conta bancária usada pelo grupo do sindicato. Além disso, as informações de inteligência policial receberam um sinal no dia 26 de novembro, apontando-os para um hotel em Dwarka, onde vários membros do grupo estavam operando.
Agindo rapidamente com base no sinal, a polícia realizou uma operação no local e prendeu quatro indivíduos no momento. Os suspeitos presos foram identificados como Sultan Salim Shaikh, Sayed Ahmad Choudhary, Satish Kumar e Tushar Maliya.
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Durante o interrogatório, os acusados revelaram que realizaram fraudes sob as instruções de outro membro do sindicato. Eles também admitiram que mudavam frequentemente de localização para evitar serem rastreados por agências governamentais.
Após serem presos e devidamente interrogados pela polícia, descobriu-se que Sultan Salim Shaikh, um dos suspeitos, havia aberto anteriormente uma conta bancária corrente cerca de um mês antes sob a direção de um manipulador.
O manipulador supostamente prometeu-lhe uma comissão de 25% em cada transação fraudulenta processada através da conta. Como parte do acordo, Shaikh também recebeu um novo telemóvel para gerir comunicações e transações discretamente. A polícia disse que a conta bancária foi inicialmente aberta com um depósito de ₹25.421, mas foi posteriormente usada para executar o golpe em grande escala. A conta registrou até 10.423 transações, com um valor total de ₹5,24 crore.
Oficiais dizem que este caso destaca o crescente uso de criptomoedas junto com sistemas tradicionais ilegais de transferência de dinheiro que são construídos para esconder as origens de rendimentos criminosos. As investigações ainda estão em curso, e a polícia está trabalhando para identificar outros manipuladores e mentores conectados ao sindicato
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