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Cosan (CSAN3) vira a página no apagar das luzes de 2025

2025/12/24 20:25

Cosan (CSAN3) vira a página no apagar das luzes de 2025

Na véspera de Natal, quando o mercado costuma operar em ritmo mais lento, a Cosan (CSAN3) entregou aos investidores um sinal claro de que 2026 pode começar diferente. Após anos de alavancagem elevada e decisões que pressionaram o balanço, a holding anunciou um aumento de capital robusto, que redesenha sua estrutura financeira e reacende a tese de valor da companhia.

Segundo análise do BTG Pactual, a operação injetou R$ 10,5 bilhões na holding, reduzindo a dívida líquida do nível de R$ 21,6 bilhões para R$ 14,1 bilhões. O movimento foi suficiente para aliviar a pressão financeira e restabelecer o equilíbrio entre geração de caixa e custo da dívida.

CSAN3 troca urgência por fôlego financeiro

O aumento de capital ocorre em um momento crítico. Nos últimos anos, os dividendos das subsidiárias ficaram abaixo das despesas financeiras da holding, especialmente após o ciclo pesado de investimentos da Raízen e a perda estimada de R$ 7,5 bilhões com o investimento em Vale.

“O follow-on essencialmente resolve a estrutura de capital da Cosan”, afirma o BTG Pactual, ao destacar que a empresa volta a operar com espaço para decisões estratégicas, sem a necessidade de vender ativos sob pressão.

A operação foi ancorada por Aguassanta, BTG Pactual Holding & Asset Management e Perfin, que juntos aportaram R$ 7,25 bilhões. Com isso, o controle deixa de ser absoluto, criando um novo modelo de governança, no qual decisões relevantes exigem consenso entre os principais acionistas.

Valor destravado no portfólio

Com o balanço mais leve, a Cosan passa a olhar para o próprio portfólio com outra lógica. O BTG estima que CSAN3negocia hoje com um desconto de cerca de 34% em relação à soma de suas partes, refletindo a complexidade da holding.

“Ao aliviar o peso da dívida, a Cosan ganha tempo para monetizar ativos no momento certo”, diz o relatório. Entre os caminhos estão a venda de ativos de menor retorno, redução adicional de alavancagem e corte de despesas corporativas, que podem cair para cerca de R$ 150 milhões por ano.

Nesse novo cenário, o BTG Pactual reiterou recomendação de compra para CSAN3, com preço-alvo de R$ 10,50, o que implica potencial de valorização superior a 100% frente às cotações atuais. Para os acionistas, o Natal veio com menos alavancagem e mais horizonte.

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